Nos últimos anos, o Brasil vivenciou um crescimento exponencial nas compras pela internet. Com isso, surgiram também novos desafios em relação à proteção de dados e à segurança das transações. Para muitos usuários, o medo de golpes e fraudes é um obstáculo constante. Felizmente, o cartão virtual se apresenta como solução eficiente para quem deseja manter o controle das finanças e a proteção dos dados pessoais.
De acordo com relatórios de órgãos de defesa do consumidor, o número de ocorrências de fraudes em compras online cresceu mais de 40% nos últimos três anos. Eventos comerciais como Black Friday, Natal e Dia das Mães concentram o maior volume de compras digitais, mas também são o palco preferido para ataques cibernéticos.
Golpistas utilizam técnicas de engenharia social, sites falsos e e-mails com links maliciosos para capturar dados financeiros dos usuários. Por isso, é fundamental adotar medidas que minimizem esses riscos e garantam transações digitais sem preocupações.
O cartão virtual é a versão digital do cartão físico tradicional, emitido e gerenciado diretamente pelo aplicativo do banco ou fintech. Ele possui número próprio, data de validade e código de segurança (CVV) distintos do cartão físico, o que dificulta seu uso indevido em caso de vazamento.
Existem modelos tanto em crédito quanto em débito. Além de ser ideal para compras online, alguns bancos permitem habilitar o uso em estabelecimentos físicos por aproximação (NFC) através de carteiras digitais como Google Pay, Apple Pay e Samsung Pay.
O processo de geração do cartão virtual é simples e ocorre em poucos segundos dentro do app bancário. Normalmente, o usuário acessa a opção de cartões, escolhe a modalidade desejada e obtém:
Algumas instituições permitem também o ajuste de limite de crédito do cartão virtual, oferecendo ainda mais flexibilidade para compras de diferentes valores.
Embora o cartão virtual ofereça um nível elevado de segurança, é importante lembrar que ele não é infalível. A proteção depende também da segurança do smartphone, do sistema operacional atualizado e da vigilância contra golpes de engenharia social.
Hackers sofisticados podem tentar capturar dados por meio de malwares ou obter acesso remoto ao aplicativo bancário. Por isso, manter o aparelho protegido com antivírus e evitar o download de apps de fontes não confiáveis é tão importante quanto o uso do cartão virtual.
Quase todos os bancos tradicionais, bancos digitais e fintechs brasileiras oferecem cartão virtual sem cobrança de taxas adicionais. A emissão está vinculada à análise de crédito do cartão físico, mas, em muitos casos, basta ser correntista ou ter conta digital ativa.
Além das compras online, o cartão virtual pode ser integrado às principais carteiras digitais do mercado, permitindo pagamentos por aproximação (NFC) em lojas físicas. Basta registrar o cartão virtual no Google Pay, Apple Pay ou Samsung Pay e aproximar o smartphone ou smartwatch do terminal de pagamento.
Essa funcionalidade amplia ainda mais o uso do cartão virtual, transformando-o em um método seguro e prático para todas as ocasiões do cotidiano.
Para complementar o uso do cartão virtual, é recomendável adotar medidas adicionais, como:
• Manter o sistema operacional do smartphone sempre atualizado;
• Utilizar senhas fortes e únicas para cada aplicativo;
• Habilitar o bloqueio por biometria ou PIN no app bancário;
• Diversificar instituições financeiras para diminuir riscos de exposição concentrada.
Essas práticas, aliadas ao uso do cartão virtual, formam um conjunto robusto de defesa contra fraudes e aumentam a confiança na realização de compras online.
Conclusão: Em um cenário de ameaças cibernéticas crescentes, o cartão virtual desponta como ferramenta essencial para qualquer consumidor que valorize proteção de dados financeiros sensíveis e controle absoluto sobre gastos digitais. Na rotina de compras pela internet, investir alguns minutos na configuração e utilização correta do cartão virtual pode evitar prejuízos e proporcionar tranquilidade em cada transação.
Referências