No Brasil atual, a facilidade de acesso ao crédito digital e a publicidade agressiva têm levado muitas famílias a um caminho perigoso de endividamento.
Dados apontam que 64% dos lares brasileiros estão endividados, e 30% encontram-se superendividados, sem capacidade de pagar suas dívidas. Entre os aposentados, 42% possuem dívidas consignadas com desconto automático na renda mensal.
Conhecer os riscos antes de assinar qualquer contrato é fundamental. As práticas que seguem podem levar ao superendividamento e à frustração financeira.
Quando o consumidor não percebe as condições reais do empréstimo, o resultado pode ser devastador.
Além do superendividamento, ocorre a negativação do nome e a restrição de crédito futuro. Cancelar contratos torna-se um desafio, pois muitas instituições exigem presença física em agência e criam obstáculos burocráticos.
Golpes que cobram taxas antecipadas são frequentes e resultam em prejuízo imediato, sem qualquer liberação de recursos.
Evitar riscos exige disciplina e atenção aos detalhes de cada proposta.
Adotar práticas de segurança e buscar informação confiável são as melhores defesas contra fraudes e endividamento.
Para ilustrar a realidade, confira um resumo dos principais indicadores nacionais.
O Código de Defesa do Consumidor garante práticas transparentes e o direito de arrependimento em até 7 dias após contratação online.
O Banco Central regula e fiscaliza instituições autorizadas, coibindo práticas abusivas e exigindo clareza em contratos. Em caso de descumprimento, o cliente pode recorrer às autoridades competentes e obter reparação.
Evitar armadilhas ao pedir um empréstimo requer preparo e cautela. A informação é a melhor aliada para não cair em ofertas enganosas.
Antes de tomar qualquer decisão, compare propostas, leia todos os detalhes e busque orientação jurídica ou em órgãos de defesa do consumidor. Assim, você mantém o controle de suas finanças e evita ciclos de endividamento injustos.
Referências