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Evite comprometer mais de 30% da renda com parcelas

Evite comprometer mais de 30% da renda com parcelas

19/04/2025 - 06:09
Robert Ruan
Evite comprometer mais de 30% da renda com parcelas

Assumir dívidas é comum, mas quando as parcelas ultrapassam um limite saudável, riscos sérios podem surgir. Acompanhe este guia e aprenda a manter suas finanças equilibradas.

Por que o limite de 30% é tão importante?

O comprometimento de renda representa a soma das parcelas mensais de empréstimos, financiamentos e cartões e deve ficar abaixo de um teto que o mercado e a lei estabelecem.

Na legislação brasileira, a Lei n° 8.692 determina que, em financiamentos de habitação, o valor das prestações não ultrapasse 30% da renda bruta mensal. Diversas instituições replicam esse percentual para outras modalidades de crédito, pois ele protege o consumidor do superendividamento.

Especialistas ainda afirmam que o ideal é recomenda-se manter-se um pouco abaixo desse percentual, entre 20% e 25%, garantindo folga para imprevistos e investimentos.

Consequências de exceder o comprometimento recomendado

Ultrapassar o limite de 30% da renda com dívidas pode trazer impactos negativos significativos tanto na vida pessoal quanto na saúde financeira de longo prazo.

  • Vulnerabilidade a emergências financeiras e imprevistos.
  • Dificuldade para quitar dívidas em caso de queda de renda.
  • Desestímulo ao hábito de poupar e investir.
  • Uso frequente de crédito rotativo, que evita o ciclo de endividamento.

Como calcular seu comprometimento de renda

O cálculo é simples e direto. Primeiro, some o valor de todas as parcelas fixas mensais de empréstimos, financiamentos, consórcios e cartões parcelados.

Em seguida, divida o total obtido pela sua renda líquida mensal. Assim, você saberá qual percentual da receita está comprometido.

Este exemplo ajuda a visualizar como diferentes cenários afetam seu orçamento mensal e a importância de manter o percentual dentro do limite.

Estratégias para manter um orçamento equilibrado

Para não ultrapassar o teto de 30%, adote práticas simples de organização e controle financeiro:

  • Aplique a regra 50-30-20 de finanças: 50% para necessidades, 30% para desejos e 20% para dívidas e investimentos.
  • Inclua no cálculo das parcelas custos agregados do financiamento, como seguro, taxas e impostos.
  • Poupe pelo menos 10% da renda antes de planejar novas parcelas.
  • Negocie prazos e taxas para reduzir o valor das prestações.

Alternativas para quem já ultrapassou o limite

Se o seu comprometimento ultrapassa 30%, não entre em pânico. Ainda é possível reverter a situação com ações concretas.

Em primeiro lugar, evite novas dívidas e concentre-se em renegociar ou quitar as existentes. Muitos credores oferecem condições especiais para antecipação de pagamento ou alongamento de prazo.

Considere medidas como:

  • Consolidar todas as dívidas em um único empréstimo com juros menores.
  • Buscar orientação em serviços de proteção ao consumidor e órgãos de defesa.
  • Estabelecer um plano de pagamento rigoroso, priorizando as dívidas mais onerosas.

Conclusão

Manter o comprometimento de renda abaixo de 30% é fundamental para garantir saúde financeira dos indivíduos e evitar o desgaste emocional causado pelas dívidas.

Com cálculos precisos, organização e disciplina, você pode controlar seus gastos, marco intransponível para o orçamento familiar e construir um futuro financeiro estável e livre de sobressaltos.

Robert Ruan

Sobre o Autor: Robert Ruan

Robert Ruan, 31 anos, é colunista financeiro no fludit.com, com foco em crédito pessoal, renegociação de dívidas e soluções financeiras.