Para muitos brasileiros, a tomada de crédito é uma solução rápida para realizar sonhos e cobrir despesas emergenciais. No entanto, essa facilidade pode causar um ciclo de dívidas difícil de interromper.
Neste artigo, você encontrará fundamentos legais, exemplos práticos e dicas para entender por que eliminação do saldo devedor deve ser prioridade antes de qualquer novo contrato.
Quitar um empréstimo antecipadamente envolve pagar parte ou a totalidade do saldo devedor antes do prazo contratual. Isso afeta diretamente a forma de amortização e os juros cobrados.
Segundo o Código de Defesa do Consumidor (artigo 52, §2º), as instituições financeiras são obrigadas a conceder desconto proporcional dos juros e eventuais encargos ao devedor que opta pela quitação antecipada.
Além de reduzir o montante total pago, a antecipação traz benefícios palpáveis ao longo do tempo.
Ao antecipar parcelas, você diminui a base de cálculo dos juros futuros, resultando em economia substancial e saúde financeira mais sólida.
Para ilustrar as vantagens, considere um financiamento de R$ 100.000, com taxa de 2,1% ao ano e prazo de 30 anos. As parcelas originais giram em torno de R$ 374,64, sendo cerca de R$ 176,00 de juros.
Com essa antecipação, a economia estimada em juros pode ultrapassar R$ 9.000. Se o cliente quitar o saldo total de R$ 100.000, chega a economizar cerca de R$ 63.000 em juros.
Reduzir ou eliminar parcelas compromete menos o orçamento familiar e libera renda para objetivos maiores, como viagens ou aposentadoria.
Além disso, diminui o risco de inadimplência e oferece maior tranquilidade diante de imprevistos — um passo fundamental para quem busca planejamento financeiro adequado.
Com menos dívidas em carteira, o histórico financeiro demonstra maior responsabilidade e disciplina.
Isso pode aumentar o seu score, reduzindo juros em empréstimos futuros e possibilitando condições mais favoráveis. Um busílis importante para quem planeja grandes investimentos como imóvel ou automóvel.
Contrair múltiplos financiamentos simultâneos sem estratégia pode levar ao comprometimento excessivo da renda, colocando o consumidor à beira da inadimplência.
Juros altos e prazos longos tornam o crédito um peso constante, prejudicando sonhos e planos de longo prazo. Evite cenários em que o salário comprometido ultrapasse 30% da renda mensal.
Antes de liquidar dívidas ou contratar novos empréstimos, siga estes passos:
Ao adotar essas práticas, você constrói um caminho sólido de responsabilidade financeira, garantindo que cada passo seja dado com segurança e clareza.
Priorizar a quitação de empréstimos antes de novos financiamentos não é apenas uma estratégia financeira, mas um compromisso com um futuro mais estável e tranquilo.
Referências